Região

Igreja do Bom JESUS



O Santuário do Bom Jesus do Monte, também referido como Santuário do Bom Jesus de Braga, localiza-se na freguesia de Tenões, na cidade, município e distrito de Braga, em Portugal. Fica situado nas proximidades do Santuário de Nossa Senhora do Sameiro.

Este santuário católico dedicado ao Senhor Bom Jesus constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus).
Foi elevado a basílica-menor em 5 de julho de 2015.[1]

A sua peculiar disposição serviu de inspiração para outras construções, como por exemplo o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, no Brasil.
Está classificado como Monumento Nacional e declarado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Igreja do Sameiro



A história deste santuário iniciou-se em 14 de junho de 1863. O fundador deste santuário foi o vigário de Braga, Padre Martinho António Pereira da Silva, natural de Semelhe, que em 1869 fez colocar, no cume da montanha, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Este santuário constitui um dos centros de maior devoção mariana em Portugal, logo depois do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, na Cova da Iria, e do Santuário da Mãe Soberana, em Loulé.

Neste templo, concluído no século XX, destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente, ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, encimados com a imagem da Virgem Maria e do Sagrado Coração de Jesus.



A Sé de Braga, ou Catedral de Braga, localiza-se na freguesia da Braga (Maximinos, Sé e Cividade), cidade e município de Braga, distrito do mesmo nome, em Portugal.[1]

Constitui-se na sede do bispado fundado, segundo a tradição, por São Tiago Maior que aqui terá deixado como primeiro bispo o seu discípulo, São Pedro de Rates. Devido a essa origem apostólica é considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica, e o seu Arcebispo, Primaz das Espanhas. Possui liturgia própria, a liturgia bracarense.

Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes templos do românico no país, aqui se encontram os túmulos de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e sua esposa, Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques.
A Sé de Braga encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910.[2]

Palacio do Raio



O Palácio do Raio, também referido como Casa do Mexicano localiza-se na Rua do Raio, n.º 400, na freguesia de Braga (São José de São Lázaro e São João do Souto), cidade e município de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.[1]

É um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da cidade, em estilo barroco joanino. Na fachada sobressai a exuberância da decoração, desde logo da porta central ricamente trabalhada e também das 11 janelas dividas pelos dois pisos. Os ornatos são assimétricos, dando ao edifício uma dinâmica e um dramatismo que são comuns na obra do arquitecto André Soares.

A obra teve depois uma segunda campanha, nos finais do século XIX, altura em que foram colocados os azulejos que dão o tom azul à fachada, bem como uma porta de vidros coloridos que separa o átrio da caixa de escadas. É desta altura também a pintura dos tectos e da caixa de escadas, atribuída a José Maria Pereira Júnior mais conhecido por Pereira Cão.
O Palácio do Raio está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1956.[2]

Arcos da Porta Nova



O Arco da Porta Nova localiza-se na freguesia de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), cidade e município de Braga, distrito do mesmo nome, em Portugal.[1]
Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910.[2]

História
Ver artigo principal: Castelo de Braga
Foi uma das portas nas muralhas da cidade, rasgada em 1512, à época do Arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa.
A sua atual feição data de 1772, por iniciativa do arcebispo D. Gaspar de Bragança, com projeto do arquiteto bracarense André Soares, num momento histórico em que a cidade rompia as antigas muralhas, expandindo-se.
Junto encontra-se uma torre medieval, pertencente à muralha fernandina, e praticamente encoberta pelo casario. A entrada faz-se pelo Museu da Imagem.

Jardins De Santa Barbara



O Jardim de Santa Bárbara localiza-se na freguesia da Sé, no centro histórico da cidade de Braga, no distrito de mesmo nome, em Portugal.
Trata-se de um jardim público municipal, junto à ala medieval do Paço Episcopal Bracarense.

No seu centro encontra-se uma fonte do século XVII, que pertencia originalmente ao antigo Convento dos Remédios, encimada por uma estátua de Santa Bárbara, que dá o nome ao jardim.
A denominação oficial como Jardim de Santa Bárbara foi aprovada na reunião de Câmara de 17 de fevereiro de 1955.

O jardim foi em 9 de julho de 2018 classificado como Bem Cultural de Interesse Municipal em reunião de executivo da Câmara de Braga.[1]

Elevador do Bom Jesus do Monte



O Elevador do Bom Jesus localiza-se no Santuário do Bom Jesus do Monte, na freguesia de Tenões, na cidade e município de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.

Operado pela Confraria do Bom Jesus do Monte, liga a parte alta da cidade ao Santuário, vencendo um desnível de mais de cem metros de altura, e segue um percurso paralelo ao dos Escadórios do Bom Jesus, terminando, na parte mais alta, junto à estátua equestre de São Longuinho.

Sendo o primeiro funicular construído na Península Ibérica, é atualmente o mais antigo em serviço no mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água.

Em 23 de Maio de 2013 foi classificado como Monumento de Interesse Público.

Termas Romanas do Alto da Cividade Braga



As Termas romanas de Maximinos, também referidas como Alto da Cividade e Colina dos Maximinos, localizam-se em Cividade, na freguesia de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), município de Braga, distrito do mesmo nome, em Portugal.[1]
Encontram-se classificadas como Monumento Nacional desde 1986.[2][3]

História
As colunas e compartimentos que sustentam as câmaras dos banhos termais
Em 1977, escavações arqueológicas no local puseram a descoberto as ruínas de umas termas públicas junto ao "Forum" da antiga cidade romana de "Bracara Augusta", situado, segundo a tradição, no atual Largo de Paulo Orósio.
Na antiga Roma as termas públicas eram vastos edifícios preparados para proporcionar aos habitantes ou visitantes da cidade a possibilidade de tomar o seu banho de acordo com as regras prescritas pela medicina da época. Segundo estas, o banhista devia começar por untar o corpo com óleos e praticar alguns exercícios de ginástica, desporto ou luta livre. Entrava depois numa sala muito aquecida, o sudatório, onde transpirava abundantemente. Passava então ao caldário, sala ainda aquecida, onde podia lavar-se e retirar os restos de óleo. Depois de uma curta passagem pelo tepidário, mergulhava na piscina do frigidário, cuja água gelada lhe revigorava o corpo, sendo em seguida massajado e untado de óleos aromáticos.

Parque da Ponte



O Parque da Ponte, ou Parque de São João da Ponte, é um parque urbano da cidade de Braga, Portugal. O parque, localizado no fim da Avenida da Liberdade, está dividido em quatro partes, a parte exterior (a norte), a parte interior, o Complexo Desportivo da Ponte (a Este) e o Parque de Campismo da Ponte (a Sul). O parque é limitado a Norte pelo Rio Este e a Avenida Dr Francisco Pires Gonçalves, a Este e Sul pelo Monte do Picoto e a Avenida do Estádio, a Oeste pelo Parque de Exposições de Braga e Rio Este.

O Parque tem 24 mil m2 (área coberta de 729,80 m2 e área descoberta de 23.270,20 m2) e é composto, ao centro, pela Capela de São João Batista e respetivo alpendre, e ainda pelo logradouro da capela, por um cruzeiro, um edifício social, um coreto e um quiosque, alminhas e um lago.

Com projecto de Arquitectura da autoria do Arquitecto Sérgio Borges e Arquitectura paisagista do Arquitecto Carlos Arantes, a intervenção foi premiada com o IHRU de 2011, galardão de nível nacional para Espaços Públicos

Jardim da Casa dos Biscaínhos



O Palácio dos Biscainhos, também designado por Casa dos Biscainhos e Museu dos Biscainhos, localiza-se na freguesia de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), cidade e município de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1949.

História
Foi erguido no século XVII e modificado ao longo dos séculos. Concebido pelo arquiteto Manuel Fernandes da Silva, foram contratados, para a sua execução, os artífices da Biscaia (os biscainhos), que estavam a trabalhar nas obras da Sé.


Palácio
Este palácio aristocrático, com amplos salões com tetos luxuosos, e os jardins barrocos revelam o quotidiano da nobreza setecentista, assim como numerosas referências à vida dos outros habitantes do espaço: criados, escravos, capelães.
O pavimento estriado do rés-do-chão, particularmente invulgar, permitia que as carruagens entrassem no edifício a fim de desembarcarem os passageiros e seguissem para as cavalariças.

Jardim
O jardim, formado por volta de 1750, é considerado um dos mais importantes jardins históricos do período barroco em Portugal.